Desempenho.
A Receita Líquida no 1T20 atingiu R$ 4,9 bi, um crescimento de 25,2% a/a e 9,3% superior às nossas estimativas, o que nos surpreendeu positivamente. O destaque do período ficou por conta da alta demanda de produtos OTC (Medicamentos sem Prescrição), com crescimento de 46,4% a/a em decorrência da antecipação de compras em preparo para as medidas de isolamento adotadas para combater a Covid19.
Entretanto, vale destacar que as demais categorias também apresentaram crescimentos importantes: Genéricos 30,0% a/a, Medicamentos de Marca 21,4% a/a e HPC (Higiene Pessoal e Cosméticos) 14,4% a/a.
Mesmo com uma queda de 0,3 p.p. a/a da margem bruta (em função de maiores provisões com perda de estoque), bem como um crescimento das despesas de vendas e G&A da ordem de 18,7% a/a, reflexo da abertura de 2 novos CDs durante o 4T19, a implementação da estratégia digital e de contingências trabalhistas, a margem EBITDA ajustada atingiu 11,9%, +0,4 p.p. superior a/a, mas aquém das nossas estimativas em 1,1 p.p., reflexo das maiores despesas do período.
Quanto à margem líquida, esta atingiu 2,5% no trimestre, 0,2 p.p. superior a/a, impactada positivamente pelo ganho de alavancagem operacional, o qual foi parcialmente anulado pelo menor benefício fiscal sobre Juros sobre Capital Próprio no período, o que levou a uma alíquota efetiva superior na comparação anual. Já em relação às nossas estimativas, a margem líquida veio 0,6 p.p. inferior, em reflexo das maiores despesas conforme mencionado anteriormente.
Confira no anexo a íntegra do relatório preparado a respeito por GEORGIA JORGE, analista senior do BB Investimentos